domingo, 5 de fevereiro de 2012
A carne estremece
A pele arrepia,
O corpo falece,
A única frase:
“Você me enlouquece!”
Os olhos se cruzam,
As bocas úmidas,
A língua macia que desperta o desejo
Com as veias saltadas
às mãos roçam nos cabelos,
Enquanto as outras deslizam pelas costas,
Afeto.
Uma sensação,
um choque que percorre o corpo,
a saliva desliza pela garganta e um sorriso a de vir,
Suspiros.
Ainda às mãos fortes, segura um corpo,
A linguagem dos corpos revela o íntimo contato,
O sangue quente, como a seiva circula pelas veias
Êxtase, tremor, suor,
Adrenalina.
Sussurros e arrepios,
O calor aquece a alma,
Corpos em silêncio,
E a mente perturba a razão,
Emoção.
É notável, sim te desejo!
Dois seres fracos,
Os lábios deslizam o abdome,
Sensações.
Respiração ofegante,
Longos beijos,
As coxas envolvem o corpo quente,
Olhares se cruzam, é um morrer,
Renascer.
Imperfeito, não tem sentido,
Não acredito.
De corpo inteiro, entrego a alma,
O singular virou plural.
Um não querer ignorado,
Você ganhou,
Não pertenço mais a mim,
Êxtase, tremor, suor,
Prazer.
Não, não posso pensar,
Perdi a razão, é um infinito,
Transpirando a satisfação,
Cheguei ao limite,
Ápice.
Não me canso!
Os olhos se cruzam,
O sorriso a de vir,
O calor do abraço,
Gargantas secas,
Não, não vá. Fique aqui.
Dois corpos em silêncio,
É perfeito, faz sentido,
Não quero fazer nada,
E o nada é bom com você!
By: Joyce Barreto Chicon (Implusos)
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Legal você ter publicado meu poema aqui no seu blog. Favoritei o seu
ResponderExcluirBeijos